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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Novos Rumos

Olá pessoal, nossa estou meio que envergonhada pelo meu desabafo na última postagem, mas era realmente o que eu estava sentindo de momento e também, não devo ter vergonha daquilo que eu sinto e que eu sou! Hoje venho cá falar que eu estou tomando novos rumos, novos ares e acho que estão surtindo resultado.
Comecei um projeto e escrevi ainda pouquíssimo a respeito, não tem nome ainda, mas digo a vocês que se baseia em experiências minhas de lugares inusitados que ainda não convém eu lhes contar, digo que será um romance totalmente inesperado, com flashbacks do passado e do presente dos personagens, ok muitas pessoas que assistiram "Diário de uma Paixão" vão dizer que estou me baseando lá e não minto que sim, a idéia de fazer uma regressão veio do filme, mas não é nada igual ao filme, apenas a essência e eu acho sim que a Rachel McAdams e o Ryan Gosling iriam se encaixar de personagens principais em meu livro se ele virasse um filme (risos)
Mas isto é sonhar muito alto... No momento quero só partilhar com vocês o inicio e se alguém puder me dar
opiniões de nomes depois de ler isto, eu irei agradecer muitíssimo!!!!

Introdução.
Dedico este livro a todos aqueles que um dia souberam o que é o amor de verdade!
Capítulo Um – O encontro
— Max eu preciso de uma matéria, eu preciso escrever sobre alguém. A editora está
me cobrando isso você sabe!
— Sei meu amor eu sei. Mas eu tenho certeza que você vai encontrar inspiração logo, sabe você tem este dom Anna!
— Mas até agora nada! Estou a duas semanas lendo e procurando por pessoas que possam me contar uma história que valha a pena, este livro vai ser a minha chance, tem que ser perfeito!
— Já pensou em um tema específico?
— Não... Mas qualquer tema serviria. Já tentei começar, mas eu quero fatos reais eu quero algo que realmente tenha acontecido. Chega de inventar! Eu quero algo realista com a qual as pessoas se identifiquem! Meu amor se eu conseguir isto... Estou salva da minha carreira fracassada!
— Você não parece fracassada para mim, na verdade você é a mulher perfeita meu amor.
— Você diz isso porque você me ama Maximiliano! Mas eu quero me orgulhar de mim assim como me orgulho de você, sua galeria de arte anda muito bem obrigado, e eu? Não tenho feito nada, este
cara me deu a chance e eu vou agarrá-la com todas as forças.
— O que pretende fazer? Sair pelas ruas entrevistando pessoas para perguntar se alguma delas tem uma história a qual gostariam de compartilhar com uma escritora desesperada?
— Está ai... Você me deu uma boa idéia! Mas agora preciso dormir, estou morrendo de sono...
— Durma bem meu anjo!
A noite pareceu uma eternidade para Anna Norman que procurava incansavelmente um assunto para começar o seu novo livro. Ela era uma escritora muito arrojada, mas não conseguia ser realmente reconhecida por seu trabalho. Nos últimos tempos escrevia para um jornal, algumas crônicas e então um chefe de uma editora gostou muito de seu trabalho e disse que se ela conseguisse uma história que fosse realmente marcante, l
ançaria o seu livro de bom grado e faria dela uma grande escritora.
Seus olhos cegos pelo glamour aceitaram de imediato a proposta, mas agora era o problema maior: não conseguia escrever sobre nada. Absolutamente nada! Tudo o que começava estava repetitivo demais, chato demais, monótono demais e nada prestava de fato. Anna era casada com Maximiliano Norman, um artista plástico que tinha sua própria galeria de arte e esta por sinal ia muito bem, ela tinha orgulho do marido e o amava incondicionalmente, mas queria que ele também se orgulhasse de algum grande feito dela, apesar de o marido se orgulhar muito e a amar pelo que era e não pelo que fazia em si.
Acordou no outro dia ansiosa, tinha pensado a noite inteira sobre a idéia do marido de ela sair entrevistando pessoas, quem sabe uma delas não iluminava sua vida? Anna pegou várias fitas e seu gravador, era o que iria fazer sem sombra de dúvidas, parecia ser uma loucura, mas era a sua última esperança.
— Não acredito que vai fazer isso mesmo! Anna está ficando louca!
— Não, não estou Max! Eu quero fazer isto, sabe que tem tantas pessoas com idéias incríveis e histórias de vida que possam me dar inspiração então por que não fazer? Eu estou com um bom sentimento a respeito disso.
— Tudo bem, você quem sabe. Estou indo trabalhar meu amor, te vejo a noite?
— Sim,
Max...
— O que foi?
— Eu amo você... Obrigada por me aturar mesmo eu sendo uma maluca.
— Não é uma maluca, é a mulher que eu amo. Se cuide minha linda.
Max estava muito surpreso com as idéias da mulher, pelo que percebeu, ela faria de tudo para conseguir escrever o tal livro, ele gostava do que ela escrevia, mas para ela nada estava bom.

Depois de tomar o café Anna pegou a bolsa com as fitas e saiu caminhando pelas ruas de Nova York em busca de alguém que pudesse lhe dizer algo que fosse marcante, uma história, um rosto! Atravessou algumas avenidas movimentadas de Manhattan chegando a Times Square, eram muitas pessoas indo e vindo, indo e vindo... Não iria conseguir parar alguém ali. Logo começou a pensar e viu uma senhora de idade vindo e resolveu entrar em ação.
Oi senhora, por favor, como se chama?
— Clare Lewis.
— A senhora poderia me contar a história da sua vida?
— O que? Este é algum tipo de brincadeira? Ah saia da minha frente sua maluca!
— Não é brincadeira! Senhora, hey!
Sentiu-se uma perfeita idiota, balançando a cabeça sentou-se em um café para poder relaxar, mal tinha começado a sua busca e já estava desanimada! (...)





E agora que venham as dicas! Beijos meus queridos!!!

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