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domingo, 11 de agosto de 2013

Entrevista com a escritora Susy Ramone autora de Samyaza!

Livros de Susy Ramone
Olá meus caros leitores! Hoje tenho uma novidade fantástica para vocês! A escritora Susy Ramaone se dispôs a dar uma entrevista para o nosso Mural dos Sofrimentos e o que aconteceu? Vocês conferem logo abaixo! Vale a pena conferir pessoal!

LM: Hoje estou extremamente honrada por poder realizar essa entrevista com uma autora brasileira em ascensão. Sim, vocês me ouviram muito bem! Tenho a honra de entrevistar hoje a aclamada escritora Susy Ramone, autora de livros como Samyaza e O Castelo Montessales. Susy, devo dizer que sou sua fã! O primeiro livro que li foi “O anjo Maldito”, mas sei que ele foi reeditado e republicado pela editora Literata. O que aconteceu para que essa mudança precisasse ser feita?

SR: Olá, Letícia! Primeiramente, gostaria de agradecer pela oportunidade de participar do seu blog e pelas palavras carinhosas, a honra é toda minha =)
O Anjo Maldito foi a primeira história que escrevi, em meados de 2004, quando a minha experiência com a escrita era nenhuma. A história apenas saiu e se compôs de uma maneira em que à época me parecia satisfatória. Foi feita sem planejamento de roteiro, sem uma construção adequada de personagens, apenas me deixei levar. Ah, sim, estava demais! Vista pelos olhos leigos da aspirante a escritora que eu era e diante dos elogios de uma amiga que lia e digitava o que eu escrevia no caderno, estava perfeita.
Assim que a terminei, comecei a enviá-la para várias editoras e enquanto isso eu escrevia contos e poemas usando as técnicas que aprendia no curso de Letras.
Eu nunca obtive resposta das editoras às quais havia apresentado o original. Em 2010 decidi fazer um blog e postar os contos e poemas que ficaram guardados no meu computador. Eu sempre falava sobre o meu livro e então, um belo dia, um seguidor do Red Rose, meu blog, me apresentou a um editor que topou de imediato publicar o Anjo Maldito. Óbvio que eu paguei por isso, paguei caro, arquei com os custos de revisão, diagramação, capa e comprei 70 livros de 110 páginas por 30 reais cada. Um abuso? Sim, sem dúvida, mas era o preço do meu sonho e eu estava tão radiante que para ser honesta, não me importei em pagar.
O lançamento foi um sucesso, algum tempo depois vieram as críticas e foi então que percebi que a minha história perfeita, na verdade estava repleta de falhas. Foi através das críticas que puder percebê-las, havia partes corridas demais, outras absurdas demais, enfim, confesso que fiquei com vergonha, apesar de muitos leitores terem gostado, eu passei a ver meu sonho como um pesadelo, o que eu me levou a dedicar-me mais, ler mais, estudar, eu estava realmente disposta a escrever algo que prestasse.
Não somente por este motivo pedi que a editora recolhesse os livros tão logo venceu o contrato. Eles me sacanearam, nunca vi um centavo de direitos autorais e eu estava muito brava e chateada.
Deixei o Anjo Maldito de lado e comecei a mandar contos para seleções de antologias, dos três que enviei na época, somente um foi aceito, mas já bastou para que eu ficasse contente.
Então eu tive um sonho e comecei a escrever o Castelo Montessales, dessa vez, com cuidado e planejamento. Somente depois que o terminei, resgatei os arquivos do Anjo Maldito e o reescrevi, acrescentando também a segunda parte da trama, a parte final, que não fora publicada, apesar de o enredo ter sido completo, eu havia deixado muitos ganchos que precisava resolver. Assim nasceu o Samyaza.


LM: Bem, ainda falando de Samyaza, quando você começou a escrevê-lo? Tinha ideia de que essa temática de anjos caídos iria se tornar tão atual nas prateleiras das livrarias?

SR: Não, eu não tinha ideia. Já era fã dos vampiros de Anne Rice, pensei em fazer uma história juntando anjos e vampiros e de uma hora para outra parecia que todo mundo havia pensado o mesmo que eu (risos).

LM: Qual foi a grande motivação para escrever este livro?

SR: Bom, a motivação para escrever a primeira parte veio dos amigos que liam. Na verdade, depois de um tempo, eu não sentia vontade de continuar a história, tampouco de corrigir todas aquelas falhas que ela tinha. Mas alguns leitores começaram a me pedir, eles realmente queriam saber o que havia acontecido às personagens, então fiquei bastante entusiasmada e fiz o que tinha que ser feito. Eu devia isso a eles. Primeiro desenvolvi a sequência e depois reescrevi a parte que já havia sido publicada. Juntei as duas histórias e o Samyaza ficou pronto, com começo, meio e fim. Foi publicado pela editora Literata em abril deste ano, a mesma casa que me acolheu com o Castelo Montessales em 2012.
De acordo com o retorno que tenho recebido dos leitores, Samyaza ficou bem legal, agora sim, eu tenho orgulho do meu livrinho =)

LM:  Acho que estamos todos curiosos para saber, Susy, quando você começou a escrever?

SR: Comecei a escrever poemas na adolescência, eles eram bastante românticos, não tinham nada a ver com o estilo que escrevo hoje. Em prosa, foi quando comecei a namorar, minhas cartas eram quilométricas, mas até então, eu não havia pensado que seria capaz de escrever histórias. Ah, se eu soubesse, não teria desperdiçado tanto tempo com cartinhas bobas e sim com enredos de verdade. Risos.

LM: No começo, houve desmotivação por parte de familiares ou você sempre recebeu apoio?

SR: Eles nunca falaram nada até meu primeiro livro ser publicado, só então eu percebi que me apoiavam, sim. São poucos os parentes que leem o que eu escrevo, mas estão sempre presentes nos lançamentos, dando uma força.

LM: Alguma vez já foi criticada por gostar de escrever?

SR: Não por gostar de escrever, mas como faço parte de uma família quase toda evangélica, alguns criticam as coisas que escrevo. Uma vez, fui presentear uma tia com um de meus livros e ela disse: “Mais um livro do capeta” (risos). Vê se pode? Bom, ela não ganhou mais nada, azar.

LM: Susy, eu também quero ser escritora, até publiquei algo em uma antologia, mas sempre escuto que o mercado editorial brasileiro é muito rude. O que você acha que falta para que os escritores brasileiros de fato façam sucesso?

SR: Você está certa. Não é fácil conseguir entrar para o mercado editorial sem antes ter dado muito murro em ponta de faca. Muitos só conseguem uma publicação se pagarem por ela, como eu fiz da primeira vez. Isso é errado. O escritor precisa receber pelo seu trabalho e não pagar para trabalhar. Antigamente era possível vender textos às editoras e ainda receber os direitos autorais, mas infelizmente hoje isso é algo impossível. Eu entendo que os editores também precisam receber seus lucros, mas o que vejo são situações totalmente abusivas. No meu ponto de vista, não deveria ser assim. Deveria haver um equilíbrio maior entre as partes. Hoje eu já não arco com tantos custos, mas para chegar até aqui não foi fácil, eu precisei provar que meus textos são de qualidade, precisei estudar muito, me dedicar, convencer o editor de que vale a pena ter o meu trabalho publicado por ele.
A palavra sucesso é bastante subjetiva. Apesar de nenhum de meus livros ter se tornado um Best Seller, eu me considero satisfeita com o retorno dos leitores.
Talvez, se o mercado priorizasse as obras brasileiras, se as livrarias colocassem nossos livros em evidência em vez dos estrangeiros, o público prestasse mais atenção em nós. Mas novamente, para ter o livro bem exposto em uma livraria custa caro, aqui tudo se paga e as nossas obras ficam enfiadas no fundo de uma prateleira qualquer, escondidas, maquiadas pelos livros que vêm de fora.

LM: Agora, serei um tanto atrevida, Susy: você acredita que um escritor deve escrever pelo prazer da escrita ou visando fins lucrativos?

SR: A escrita é um dom. Seria maravilhoso conseguir ganhar dinheiro com um dom que Deus te deu, mas mesmo aqueles que ainda não conseguem, continuam a exercitá-lo, é como se fosse um chamado, algo que está além da minha compreensão e que vou seguir fazendo com amor, mesmo se a grana não vier.
Dinheiro é consequência, aqueles que só visam ganhar e não estão dispostos a estudar, pesquisar, se especializar e escrevem de qualquer jeito, não fazem com o coração, ou seja, não têm o dom, estão fadados a morrer na praia. É claro que existem os escritores profissionais, eles escrevem de acordo com tendências ou encomendas e eu os admiro, pois não conseguiria fazê-lo. Só escrevo o que meu coração manda e não há dinheiro que consiga reverter isso em mim.
Por enquanto me bastam os comentários elogiosos dos leitores. Saber que a minha escrita proporcionou momentos bacanas a alguém não tem preço. Talvez, um dia, eu consiga viver com as vendas dos livros, mas não me apego a isso, é bastante utópico.

LM: Sei que você também é professora, o que me deixa emocionada, pois também escolhi essa profissão. Também sei que não é fácil, principalmente nesta era onde temos que competir pela atenção dos alunos que estão sempre envolvidos com as tecnologias digitais. Neste sentido, o que você acha que prende a atenção dos adolescentes a um livro? Qual é o segredo de fazê-los desligar os aparelhos tecnológicos e cair de cabeça na leitura?

SR: Eu não sei qual é o segredo, não fico pensando muito nisso. Apenas escrevo o que eu gostaria de ler em um livro e talvez eles gostem das mesmas coisas, talvez eles também gostariam de ler aquilo em um livro, talvez se identifiquem com as personagens e situações, existem muitos fatores para que a leitura os possa prender. Eu acho as minhas histórias um tanto fortes para adolescentes, mas eles adoram e mesmo sabendo que vão ler, eu não me retraio. Às vezes até penso, puxa, meus filhos vão ler isso um dia, mas mesmo assim não costumo podar as ideias.

LM: Você acredita que a alternativa de ler no computador é válida?

SR: Sim, mas é claro!

LM: O que você acha desta nova geração de escritores que tentam inovar escrevendo algo mais light e é comumente criticada pela mídia?

SR: A mídia existe para criticar qualquer coisa, seja light ou não. Os escritores precisam aceitar as críticas, conviver com elas, ou melhor, aprender com elas, pois a partir do momento em que um livro é publicado tudo pode acontecer. O fato de inovar é muito válido, independentemente do tipo de história. O leitor quer coisas novas, diferentes das que já leu. É isto que difere um autor de um escritor. Um escritor escreve o que já viu, um autor cria o que ninguém imaginou.

LM: Você acredita que o Brasil precisa de mais incentivo à literatura, tanto na parte de produção literária quanto de leitura?

SR: Precisa sim. Está certo que bastante coisa já foi feita, mas precisa ser reforçada. Existem inúmeros projetos e programas do governo, mas eles não são devidamente divulgados, não me pergunte o porquê.

LM: Você costuma ler, como eu vi em uma entrevista que deu a outro blog, e disse que tira inspirações de livros, filmes e mesmo de sonhos. Então, gostaria de saber, o que você costuma ler?

SR: Ultimamente eu tenho lido muitas obras nacionais, existem autores excelentes e vale muito a pena conhecer as suas obras. Não vou citar todos os nomes, pois são muitos, aconselho aos leitores lerem resenhas, sinopses e escolherem os livros que sejam mais a seu gosto. Um livro que me impressionou bastante foi 72 horas para morrer do Ricardo Ragazzo, tanto pelo enredo quanto pelo estilo frenético da narrativa, que é o que me encanta. Sou fã dos internacionais Dean Koontz, Stephen King, Anne Rice, Agatha Christie, entre outros.

LM: O que você diria para os jovens escritores que estão em busca de publicação?

SR: Primeiramente que deem atenção à nossa ferramenta principal que é a língua portuguesa. Não adianta ter uma boa história para contar se ela não for contada com cuidado. Em segundo lugar, tente não fazer trilogias assim de cara. Escreva um livro com uma história completa, se você não for bom o suficiente para contar tudo o que precisa em um único volume, comece com contos, treine mais, leia muito. As chances de uma editora aceitar publicar o primeiro livro de três são mínimas. Deixe sua trilogia para o futuro, quando já tiver um bom nome no mercado.
Envie seu texto para um crítico literário, ouça o que ele tem a dizer, melhore, progrida, estude e o mais importante: nunca desista!

LM:  Bem, Susy, é uma honra poder lhe perguntar tantas coisas que eu gostaria de saber, logo, para finalizarmos nossa entrevista, gostaria de pedir a você que deixasse uma mensagem aos leitores do blog, conte-nos um pouco sobre seu livro para que quem não conhece se sinta motivado a lê-lo. Aliás, convença-nos a comprá-lo! (risos)

SR: Eu que agradeço, Letícia! Adorei responder as perguntas. Obrigada aos leitores do blog por terem acompanhado a entrevista. Mas sabe, eu não sou boa vendedora. (Risos). Vou deixar as sinopses dos meus livros para vocês darem uma espiada, fiquem à vontade para me adicionarem no Facebook, ok?
Beijos a todos =)

Livros :          
O castelo Montessales – 2012 – Literata
Sinopse: Ao sobrevoarem determinada área, quatro pessoas avistam as ruínas de um castelo e decidem fazer de lá a sua moradia. Após as reformas e a mudança, um fantasma começa a aparecer causando calafrios nos habitantes. Porém, com o passar do tempo o espectro torna-se galanteador. Parecendo inofensivo, presenteia as mulheres com flores até conquistar a sua confiança e por fim fazê-las se apaixonar. Passa então a roubar os corpos dos homens para manter relações sexuais com elas. De repente o fantasma muda de atitude. Horrivelmente violento, dá início a uma série de estupros mudando de corpos a cada atentado. Quando percebem que estão presos nos arredores do castelo é tarde demais para fugir. Impossibilitados de se socializarem fora dali, uma enorme linhagem consanguínea gerada pela intervenção do espírito sofre os mesmos abusos ano após ano. A endogamia torna-se um fardo para alguns, mas não para outros, que em determinado ponto admitem gostar da libertinagem, o que dá um toque apimentado no enredo.
Sexo, amor, violência, segredos, magia e muitas tragédias os levam a desvendar a origem do fantasma, que envolve bruxas poderosíssimas de Portugal cuja existência se deu durante a idade média.
Sua missão, acabar de vez com o espectro que tanto os faz sofrer.
Seu desejo, escapar do castelo e ter direito a uma nova vida na cidade.
Um longo caminho repleto de dor e sacrifícios será percorrido pelos descendentes desta família. Nem todos serão capazes de trilhá-lo até o fim. Existem situações que nem mesmo o mais poderoso dos bruxos pode manipular em seu favor.



Samyaza – 2013 – Literata
Sinopse: Sarah é uma jovem que, ao descobrir uma banda de Black Metal, se apaixona perdidamente pelo vocalista. Ela tem certeza que o conhece de outras vidas, mas não possui nenhuma memória ou prova capaz de confirmar tal teoria.
Dani Stroke, alvo da paixão de Sarah, é o vocalista da banda em questão. Ele compõe músicas de adoração ao demônio e fala de seus servos sanguinários. Sua real identidade, entretanto, é Samyaza, um anjo caído que dedicou diversas encarnações a serviço do Diabo e sofre com a lembrança de cada detalhe de suas vidas passadas.
Uma condessa cruel está diretamente ligada ao espírito do ex-anjo e uma mortal pura e boa pagará por todos os seus crimes.
Encarnações passadas, viagens espirituais, vampiros clássicos e psíquicos e um mundo prestes a ser dominado por Lúcifer são os principais elementos desta trama narrada por Enoque, uma das personagens bíblicas mais misteriosas das escrituras.

Linhagem Montessales – Retratos da Inquisição – antologia - Lançamento previsto para outubro/2013 – Literata
Sinopse:  Predestinados a viverem em um ciclo de maldições, os descendentes da bruxa Manoela Montessales vieram ao mundo embalados pelos braços de uma assombração inescrupulosa chamada Antony.
A intenção do espectro é procriar e para isso ele possui os corpos dos homens e rouba a integridade física das mulheres desta família, obrigando-as a gerar os filhos e filhas que ele julga serem necessários para uma futura investida.
A Linhagem Montessales – Retratos da Inquisição traz um cenário perturbador, pois aqui Antony não reina sozinho. Ele divide o seu trono de maldade com os inquisidores portugueses, fazendo com que os herdeiros de Manoela sofram em suas mãos e nas do clero.
Saiba como tudo começou, conheça este rei sobrenatural e a sua primeira linhagem de escravos através das linhas grafadas pelos talentosos escritores nacionais que compõem a obra.

Autores: Andreia Pontes, Carolina Mancini, Claudio Parreira, Cristiano Rosa, Debora Gimenes, Georgette Silen, Gisele Garcia, Henrique Chantre, John Lennon Smith, Laura Elias, Roxane Norris, Vitor Hugo Ribeiro.


Poison Heart – Lançamento previsto para início de 2014
Sinopse: Poison Heart é uma história pulp, baseada na letra da música de mesmo nome, dos Ramones. No ambiente de trabalho, Horácio de repente se dá conta de que está tendo sonhos iguais aos dos seus colegas. Uma cigana maluca aparece em sua vida, dizendo coisas sem sentido, mas ela é a única que pode esclarecer o que está acontecendo. Entretanto, a misteriosa mulher desaparece. O protagonista envolve-se com a secretária da empresa e quando, através de um sonho, vê o assassinato da namorada pelos olhos do assassino, começa uma busca desesperada por respostas. Todas as personagens secundárias têm motivos para terem assassinado a moça, mas não há vestígios de seu corpo, ela apenas desapareceu.
Muitos mistérios, dúvidas, acontecimentos sobrenaturais e mundos paralelos recheados de situações estranhas são alguns dos elementos desta trama.

O Edifício – lançamento previsto para 2015 (em produção)
História que tem como pano de fundo o incêndio do Edifício Joelma, em 1974. Mais informações em breve.


NOOOSSA! Isto foi realmente incrível, entrevista com a Susy Ramone é só no Mural dos Sofrimentos! Obrigada Susy pela atenção e te desejo tudo de melhor, muito sucesso!

Até mais pessoal!



3 comentários:

  1. Agradeço pela linda entrevista!
    Abraços
    Eduardo Bonito
    Editor

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  2. Muito boa a entrevista, foi legal conhecer um pouco mais da Susy.

    Estou seguindo seu blog para acompanhar as atualizações e sempre que puder fazer uma visita.
    Abraços

    http://reaprendendoaartedaleitura.blogspot.com.br/

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  3. Muito obrigada pelo apoio pessoal! Sempre que eu tiver um tempinho estarei atualizando o blog e postando novidades!

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