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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Tim - Collen McCulough

Olá meus caros leitores! Esta semana foi bastante agitada e eu tenho tantas novidades... Mas ainda terei de fazer surpresa, porque não posso dizer antes do momento certo não acham? Iria estragar tudo!
Eu lhes garanto que na hora certa contarei, mas... Nesta semana algo muito bom aconteceu comigo, eu não tive aulas e assistimos uma peça de teatro chamada "A pereira da Tia Miséria", que por sinal é ótima, mas depois da peça não tinha nada o que fazer e por isto decidi ir a biblioteca da faculdade. Apesar de velha, ela é bastante grande e possuiu inúmeros livros, principalmente na parte de literatura. Passeando entre as colunas de livros encontrei um que me chamou a atenção, não tinha nada escrito na capa. Nada.  Olhei para ele e não dei nada demais, mas o peguei a fim de passar as horas. Meu Deus! Que maravilha eu ter o pego!
Posso afirmar que foi um dos melhores livros que eu já li, simples, cativante!

Collen Mccullough nasceu na cidade de Wellington, na Austrália, e foi educada em Sydney. Jornalista e professora, a sua verdadeira vocação era a medicina. Depois de ter passado sete anos num laboratório, parte primeiro para Londres e depois para Nova York, onde atua como neurofisiologista. É então que surge o sucesso. Tim, seu primeiro romance, já chamara atenção. Mas foi Pássaros Feridos que lhe trouxe o reconhecimento de público e crítica, traduzido em sete milhões de exemplares vendidos, um verdadeiro fenômeno literário.
Mas voltando a TIM, que foi o livro que me cativou, tem uma escrita extremamente simples e envolvente. Consegue nos fazer querer ler mais a cada página. Trata-se da história de Tim Melville, um lindo rapaz, talvez o mais bonito rapaz de toda a Sydney, porém ele tem um retardamento mental e o seu QI é 75. Por este fato, Tim não consegue deixar de ser o alvo das atenções em muitos sentidos, é motivo de piada dos colegas de trabalho, da preocupações dos pais e de todas as atenções de Mary Horton, uma solteirona de 45 anos que nunca pensou em amor, e coisas do tipo, que sentia-se completamente feliz em sua casa luxuosa e bem planejada, a qual sofreu a vida toda para conquistar. Tim foi como uma miragem para ela, mexeu com a tranquilidade de sua rotina e em pouco tempo Mary viu sua vida se modificando pela entrada daquele belo garoto.
Inicialmente, Mary sente-se dependente dele, e protetora dele, amigos que passavam fim de semanas juntos e a doçura de Tim a encantava cada vez mais, a fazendo até mesmo passar a gostar de nadar, de sentir o sol em sua pele e a observar os pequenos detalhes da vida. Assim seu humor começou a se modificar e todas as pessoas em seu trabalho, inclusive seu chefe começaram a perceber sua diferença, apreciando muito mais a nova Mary Horton.
A irmã de Tim, Dawnie, começa a ficar com raiva da amizade entre o irmão e a miss Horton, quando um dia volta para casa alegre e saltitante e perde toda a atenção que sempre lhe era dada por conta que Tim está lendo para os pais um pequeno livro infantil, Mary o estava ensinando a ler e isto deixa os pais do rapaz encantados com a bondade daquela senhora. Dawn anuncia que iria se casar, os pais emocionados com tudo e ao mesmo tempo tristes, pois o noivo da moça era um rapaz muito bem nascido e isto significava que sua garotinha iria parar em uma classe muito diferente da qual faziam parte. No dia do casamento, os pais não estando nenhum pouco contentes, a conselho de Mary, levam Tim para a cerimônia, pois Mary já o havia instruído muito bem, ele é o centro das atenções e nenhuma mulher na igreja com menos de 90 anos não ficaram perdidamente apaixonadas por Tim. Mary o busca logo após o casamento e foi, de fato a última vez que Tim vira a irmã em uma situação mais feliz.
Não muito tempo depois a mãe de Tim, Esme, falece e em fim em meio a tanta dor, o pai de Tim, Dawnie e o Marido Mick, conhecem a misteriosa miss Horton, a principio ficam extremamente assustados, pois achavam que a mulher era bem mais velha e ao notar toda a sua idade que não passava de 45 anos, Dawn começa a insinuar que a mulher deitava-se com o irmão e era por isto que o tratava tão bem e também que o pai o vendera a ela.
A família Melville após este dia nunca mais foi a mesma e o pai e Tim cortaram todas as ligações com Dawnie. Após a morte de Esme, Mary sente-se mal em deixar o pobre pai de Tim sozinho em casa e assim começa o levar para os passeios que os dois, habitualmente faziam sozinhos, até que certo dia nota que Tim tem uma crise de ciúmes excessivo por ela ter dado um abraço no pai.
Preocupada Mary Horton segue o seu adorável Tim pelo bosque de seu chalé para perguntar-lhe o que acontecia, ele em toda a sua inocência e sem compreender direito as coisas, diz que gosta muito dela, mas que ela já não gosta mais dele. Aflita, Mary explica a Tim que o pai está morrendo, pois não aguenta mais de saudades de sua mãe, e assim Tim diz-lhe que sente-se como o pai, pertencente a ela, que se ela também morresse, ele também desejaria morrer. Ele, inocente, diz que quando duas pessoas se gostam, viu na televisão que se beijavam, e de um susto pegou Mary em seus braços fortes e a tomou em um beijo envolvente. Começava ali uma paixão ardente que nenhum dos dois imaginariam sentir e mesmo Mary relutando até o último momento, não consegue mais resistir...
Tim tem a capacidade de emocionar até mesmo os que já não sentem mais nada em relação a leitura, e é tão  simples que não dá vontade de parar de ler! Se você quer saber o que aconteceu com Tim, com Mary Horton, Dawnie e o seu pai, corra na biblioteca mais próxima e agarre este livro!
Não foi, de fato o romance mais marcante desta excelente escritora, mas com certeza é maravilhoso!

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